Obrigado, São Paulo!

Em construção!


Verso Expresso


Este é o resultado um projeto inter e multidisciplinar de conteúdos específicos, atualizações contemporâneas e escrita poética. Foi coordenador por mim e desenvolvido junto com professores de outras disciplinas. Foi uma caminhada nova e difícil, mas valeu a pena o desafio de produzir um fruto coletivo com as turmas do Oitavo Ano do Colégio Módulo. Partilho uma de cada capítulo: boa leitura!

BRASIL, MUITA CONFUSÃO | Letícia Maio

Brasil, muita confusão
Muita azaração
Quando uns têm água
Outros não têm nada
O governo? Xiii, tá nem aí.
Praias lindas! Do que adianta?
Com tanta lambança
A Copa é a solução
Todos ficam felizes sem razão
Mas cadê o necessário?
Escolas e hospitais
Não só estádios
Povo mole, país forte
VAMOS ACORDAR!!!

LATINO AMERICANO | Alexandre Pimenta

Latinoamérica es nuestro lar
Aquí nos se puede comprar todo lo que quieres
Para poder comprar nuestro lar
Por nuestros cadáveres terás que passar

América Latina é muito diferente
Todas as culturas misturadas
Como as pessoas, as comidas dos países
E até mesmo as cultural.
Tudo isso estará junto para sempre.

Tiene muchas cosas que no se puede comprar
"No se puede comprar la lluva
No se puede comprar el viento
No se puede comprar el sorriso
No se puede comprar la felicidade"

ÁRDUO TRABALHO | Ana Victoria Santana

Pessoas trabalham
Para ter o seu pão
Engolem sapo
Para ter o emprego na mão.

O QUE É SER CIDADÃO? | Kevin Liu

O que é ser cidadão?
Cuidar da minha cidade?
Jogar lixo no lixo?
Ser correto?

Ser cidadão é mais do que isso
Não há forma de explicar
Mas posso afirmar que é além de votar

Ser cidadão é ter cabeça
Saber a hora de protestar
Saber exigir seus direitos

Deixar entrar à mente
A ideia de que você comanda a cidade
Esteve sempre em suas mãos desde pouca idade
O que é ser cidadão? Você pode me dizer, então?

ADOLESCÊNCIA | Marina Costa

Você muda,
Seu corpo muda,
Seu jeito muda,
Seus sentimentos,
Sua forma de pensar e agir.
Tudo isso na mesma pessoa.

MEU CONSUMISMO ME CONSUMIU | Juliana Lima

Então, pessoal, deixa eu contar
Hoje na aula de inglês
Eu só quis abalar.

Nada de estudar, nada de lembrar.
Hoje no meu IPhone eu só vou conversar.
É mensagem daqui, é mensagem de lá.

Whatsapp e Facebook não param de vibrar.
Pra a minha casa eu vou.
Pra minha casa, vou jogar.

No meu XBox e no meu Kinect
As minhas calorias eu vou gastar.
Depois de dançar e dançar.

Posso até estudar
Mas garanto uma coisa
O meu consumismo nunca vai acabar.

A MATEMÁTICA EM NOSSAS VIDAS | Ana Elisa Fernandes

Matemática
Pode ser usada de tantos jeitos
É tão perfeitão
O jeito que a matemática se encaixa em nossas vidas

"Não iremos usar a matemática", dizia um estudante
Ele é comediante?
Vamos usar a matemática sim! Ela é importante!

MULHER FUMAÇA | Gustavo Pardini

Onde ela passa, ninguém vê
Onda anda, ninguém escuta
É a mulher fumaça.

Ela não é uma mulher comum
Ela é a mulher fumaça e
Nunca é a caça de ninguém.




A África, o baobá e a escravidão


O baobá. Uma das maiores e mais antigas árvores do mundo. Símbolo de Madagascar e com poucas espécies espalhadas pelo mundo. Ela pode viver até 6000 anos. De poucas folhas e tronco muito largo, é capaz de reservar até 120 mil litros de água em seu interior. Fica desfolhada por nove meses e dar flor apenas uma vez ao ano - de péssimo cheiro. O seu fruto, mukua, é rico em vitamina C, potássio e cálcio e suas folhas têm propriedades medicinais. A casca serve para fazer instrumentos de corda e tecido.


Para religiosos, o baobá liga o mundo sobrenatural ao mundo material. Pode até servir como templo em alguns rituais. Os Griots, por exemplo, gosta(va)m de contar histórias, preservar canções e tomar decisões nas suas proximidades. Chegavam até a embalsamar e sepultar seus melhores dentro dela para conservar a sua memória; a sua existência. É a árvore do Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry. Um baobá brasileiro serviu de inspiração...



Conta a tradição que, antes de serem embarcados, os prisioneiros vendidos aos negreiros como escravos eram obrigados a dar voltas em torno de um baobá, a "Árvore do Esquecimento", para perder a memória de seus vínculos de família, língua ou costumes e seu pertencimento a um lugar e uma cultura, garantindo que não recaísse sobre seus algozes a culpa por seus sofrimentos.


Os desenhos de baobás são tão diversos
como as etnias do continente africano...




... porque a África não é um país
e os africanos não são todos iguais!


Roma Antiga [Parte 2]

[A imagem abaixo está linkada a uma lista dos imperados romanos! Confira...]


# A máxima extensão do Império Romano, sob a liderança de Trajano!


A crise imperial

- Século III: a desigualdade entre as províncias romanas e a redução das guerras.
- As invasões bárbaras, o aumento dos impostos e a insatisfação popular.
- A ampliação da cidadania romana: os honestiores, "mais honestos", e os humiliores, "mais humildes".


# Diocleciano e a formação de uma tetrarquia: dois Augustos e dois Césares.
# Constantino e a concessão da liberdade de culto: o Édito de Milão.
# Teodósio e a divisão do Império: Romano do Oriente (Bizâncio) e do Ocidente (Ravena/Milão).
# A deposição de Rômulo Augusto, o último imperador romano do Ocidente [476].


- O esvaziamento das cidades e o início do processo de ruralização.
- O surgimento dos colonos e sua transformação em servos.
- A formação dos primeiros reinos [Século VI].


- O Império Romano do Oriente, o poder de Justiniano, a questão iconoclasta e o Cisma do Oriente.


Religião, família e educação

- O politeísmo e as influências etruscas, gregas, africanas e asiáticas.
- A grande família: pais, filhos, escravos e e libertos.
- O patriarcalismo e a organização dos casamentos - estratégia para aumentar o patrimônio.
- As separações durante a longa ausência dos maridos por causa das guerras.
- A formação das crianças de famílias ricas e a nutriz, a amamentadora, e o nutridor, o pedagogo.
- As meninas paravam de estudar na puberdade e podiam aprender ofícios domésticos e artesanais e casar-se, enquanto os meninos poderiam optar pela vida política ou militar.
- As famílias pobres, o analfabetismo e a aprendizagem do ofício pelo exemplo e pela convivência.

Do politeísmo ao monoteísmo


- As pregações de Jesus como ameaça às lideranças políticas judaicas.
- A crença no Deus único e no messias, a igualdade, o amor ao próximo e a Bíblia.
- As provas de fé, as perseguições romanas e o aumento de fiéis.
- O moralismo religioso e as noções de pecado e de salvação.
- O Édito de Tessalônica [Teodósio] e a conversão imperial.




Artes  e diversões romanas

- A influência dos etruscos e a importância do desenvolvimento do arco.


Os banhos e as termas.

- As técnicas de pintura, o destaque do mosaico e a influência etrusca e grega nas esculturas.


- A Literatura e a produção de livros de história, romances, cartas, tratados de filosofia, retórica e religião, poesias e peças de teatro.
- As corridas de bigas e quadrigas, as lutas de gladiadores - escravos e condenados, torcidas e apostas - e o teatro.
- A política do pão e circo e as diversões como instrumentos para distrair e controlar o povo.


Não esqueçam da nossa discussão entre as lutas dos gladiadores, a espetacularização da violência e as semelhanças com algumas modalidades contemporâneas...


Para finalizar as discussões sobre a Roma Antiga, assista ao vídeo da série Construindo um Império, produzido pelo The History Channel!


Roma Antiga [Parte 1]

Antes de tudo, observe essa animação. Ela consegue apresentar toda a caminhada da Roma Antiga: da sua formação ao final do Império e sua divisão! Preparados para compreender como estavam organizados e como pensavam esses romanos?


- As aldeias dos latinos no Monte Palatino [Século X a.C.] e o contato com outros povos.
- Os contatos comerciais dos etruscos e a formação de famílias ricas, latinas e sabinas.
- A influência etrusca e o desenvolvimento de Roma [canais de drenagem e mercados].

Povos peninsulares


Os patrícios [patres, pais e chefes de família]: os descendentes dos fundadores de Roma, proprietários de terras e gado e integrantes do exército.
Os plebeus [plebs, multidão]: os agricultores e artesãos que trabalhavam para os patrícios, excluídos da vida política da cidade - mesmo enriquecendo.
Os clientes: os pobres, escravos libertos, estrangeiros ou filhos ilegítimos, dependentes dos patrícios [protegidos, mas sem direitos].
O rápido crescimento dos escravos durante o período republicano e imperial.

Monarquia romana

- Os reis etruscos eram eleitos pelos chefes das famílias patrícias, pelo Senado.
- Era preciso a aceitação pelos guerreiros até 45 anos, pelos comícios curiais [Comitia curiata].
- Os reis, sem poderes ilimitados, não poderiam ignorar o Senado.
- Os conflitos dos etruscos com os cartagineses [ao sul] e os gauleses [ao norte].
- A escravidão por dívidas e os (novos) problemas sociais.
- A expulsão dos etruscos: enfraquecidos pelas guerras e opositores dos patrícios.

República romana

- O Estado como um bem público.
- A substituição do rei por dois cônsules, escolhidos pelos patrícios por um ano.
- As Assembleias por Tribo [local de origem], por Centúrias [por renda e participação no exército] e da Plebe [apenas plebeus].
- Os patrícios elegiam e podia se eleger como magistrados e os senadores, enquanto os plebeus apenas elegiam. (E a exclusão das mulheres e dos escravos...)
- A questão do voto censitário: o voto dos patrícios valiam mais do que o dos plebeus.
- Os magistrados: questores [tesouro], édis [serviços públicos], pretores [justiça] e censores [controle da população e despesas públicas].


- O prejuízo dos pequenos proprietários rurais ao participar do exército durante o período de plantio e colheita.
- Os interesses dos plebeus ricos em ter acesso às magistraturas e formarem famílias com patrícios.
- As conquistas da plebe: o tribuno da plebe, a Lei das Doze Tábuas, a candidatura ao cargo de cônsul, o fim da escravidão por dívida e os plebiscitos.
- A formação da nobilitas: famílias formada por patrícios e plebeus enriquecidos.


Simultaneamente aos conflitos entre patrícios e plebeus, os romanos conquistaram toda a península...

- O interesse por rotas de comércio e terras.
- O confronto entre os romanos e os cartagineses [de Cartago, cidade fundada pelos fenícios].
- As Guerras Púnicas: a Primeira [vitória cartaginese por mar], a Segunda [vitórias de Aníbal e derrota na Batalha de Zama] e Terceira [os romanos adquirem o controle do Mediterrâneo].









- Os grandes beneficiados com os espólios de guerra foram os integrantes da nobilitas.
- O grupo social dos cavaleiros: os cobradores de impostos e os comerciantes das áreas conquistadas.
- As transformações econômicas e a aliança entre cartagineses e macedônios.
- O aumento da escravidão e a revolta dos escravos [Espártaco].


- Tibério Graco e a ideia de reforma agrária [limite de tamanho e doação aos pobres].
- A resistência da elite romana e a rebelião patrícia [e a morte de Tibério].
- Caio Graco [irmão de Tibério] e a extensão da cidadania aos povos aliados [morto, na sequência].


- As conquistas longas e distantes e a necessidade de reorganizar o exército.
- A cavalaria, a infantaria e voluntários remunerados [por isso, mais fiéis aos generais].

Legionários romanos

Primeiro triunvirato

- Acordo entre Júlio César [destacou-se sobre a Gália] e os generais Pompeu e Crasso.
- A morte de Crasso e a rivalidade entre Pompeu e Júlio César.
- Pompeu foi morto no Egito e Júlio César foi declarado ditador pelo Senado.

Júlio César, Pompeu e Crasso

Segundo triunvirato e o início do período imperial

- A morte de Júlio César e a formação de um novo triunvirato: os generais Marco Antônio, Otávio e Lépido - todos seguidores de César.
- A vitória dos exércitos de Otávio sobre os de Marco Antônio e a ausência de ambição política de Lépido.
- O assassinato de Marco Antônio e a proclamação de Otávio Augusto, título de caráter sagrado.
- A pax romana: reorganização das fronteiras, pacificação dos povos e fortalecimento do exército.


Para organizar as informações, assista aos vídeos da série Grandes Civilizações, da TV Escola!



Brasil Colonial [Parte 1]


- O pioneirismo português: das colônias africanas e americanas à Índia e ao Extremo Oriente.
- Diversidade de relações: comerciais [África], coloniais [América], de conquista [Ceuta e Calicute] e diplomáticas [Extremo Oriente].


# Especiarias: ouro, trigo, marfim, cavalos, cevada, aveia, açúcar, pimenta-malagueta, corantes, tecidos, peles, âmbar, cerâmicas finas, cobre, ferro, pérolas, sândalo, arroz, pedras preciosas, sal, almíscar, tâmaras, canela, cravo, noz-moscada, cardamomo, açafrão, aloés, cânfora, metais, algodão, seda, pau-brasil, fumo, couro, anil e aguardente.


Período Pré-Colonial [1500-1530]

- A não-descoberta de metais preciosos e a valorização do comércio de especiarias orientais.
- O escambo com os indígenas e a exploração de pau-brasil.
- A instalação de feitorias no litoral americano.

# A desvatação predatória!

- A desvalorização do comércio de especiarias indianas, a ameaça de invasões e a descoberta de metais preciosos pelos espanhóis.
- As guerras justas: a tentativa de escravização indígena e a noção de gentil.

# O sucesso do comércio de escravos africanos e a sua experiência com a produção açucareira.


A estratégia das capitanias hereditárias


Fundação de São Vicente, por Benedito Calixto.

- Martim Afonso de Souza: a expulsão dos franceses a fundação da primeira vila: São Vicente [1532].
- A divisão do território em quinze lotes de terra [São Vicente - Norte e Sul].
- As responsabilidades do donatário: a carta de doação e o Foral [fundar vilas, cobrança de impostos, aplicação da lei, defesa territorial e expansão da fé católica].
- A concessão de sesmarias aos senhores de engenho.
- O sucesso econômico de, apenas, Pernambuco e São Vicente.
- A dificuldade de comunicação e transporte na colônia e com a metrópole.

 

# Observe a crítica da charge sobre o poder de minorias sobre as terras - e seus habitantes.

A estratégia do governo geral


- A centralização do poder e a primeira capital: Salvador.
- A chegada de altos funcionários e de jesuítas [da Companhia de Jesus].
- A implantação de câmaras municipais [regular e supervisionar as construções, fixar penas para ausentes nas procissões, proteger a ordem, entre outros] e a atuação dos homens-bons [portugueses - ou seus descendentes - e proprietários de terras e escravos].

A estrutura das vilas e os arredores das câmaras municipais [São Sebastião]

Modelo de desenvolvimento: o engenho

- Pré-requisitos para a instalação: solo fértil, mão-de-obra experiente e escravidão negra e africana muito lucrativa.
- A noção de plantation: latifúndio, escravocrata, monocultor e exportador [O LEME da colonização portuguesa].
- Os dois tipos de lavradores de cana, os obrigados e e os livres, e os arrendatários.
- O processo da produção açucareira e a participação dos holandeses.
- Os trabalhadores especializados: o feitor, o mestre de açúcar, o purgador, o caixeiro, entre outros.
- As estruturas do engenho: pólo econômico e social da colônia.


Mercado interno

- A criação de gado [couro, carne e leite] e o povoamento do interior.
- O consumo de carne seca e a produção de fumo e algodão.
- A importância da navegação e a policultura: a mandioca, o milho e o feijão, principalmente.
- A atuação do bandeirismo e a descoberta de ouro, mais adiante.


A União Ibérica, a invasão holandesa e o início da crise colonial

- A aproximação entre holandeses e a produção açucareira colonial.
- A rivalidade entre Espanha e Portugal e a morte de Dom Henrique.
- Os laços de Filipe II, rei da Espanha, com o finado rei lusitano.
- A submissão de Portugal à Espanha [1580 a 1640] e rivalidade entre Espanha e Holanda.
- A crise da produção açucareira e os interesses dos flamengos [Companhia das Índias Ocidentais].


# Primeira invasão: Salvador [1624] e a resistência da capital.


# Segunda invasão: Pernambuco [1630] e o domínio de Maurício de Nassau.


- O empréstimo aos senhores de engenho e a saída da crise açucareira.
- O desenvolvimento urbano, científico e artístico de Recife e a tolerância cultural e religiosa.
- D. João IV, o período da Restauração e a expulsão dos holandeses [Insurreição Pernambucana - 1645].
- A cobranças dos empréstimos concedidos como ponto de partida para as batalhas.
- As batalhas dos Guararapes, a Capitulação da Campina da Taborda [1654] e a retomada lusitana [1661].

Batalha dos Guararapes (1875-1879, de Victor Meirelles.

# A resistência escrava e o destaque do Quilombo dos Palmares [Zumbi].

Visite o Parque Memorial Quilombo dos Palmares!

Para saber mais de Brasil Colonial com o auxílio de Boris Fausto...