Primeira Guerra e Pessoa


- A tensão do século XIX e o poder da Inglaterra.
- A Paz Armada e a participação das mulheres na produção bélica.
- Os interesses da Alemanha e a ocupação da Alsácia-Lorena, território francês.
- A Sérvia, o pan-eslavismo russo e a morte do herdeiro ao trono austro-húngaro.
- As políticas de aliança e as fases da guerra: 

Tríplice Aliança: Alemanha, Itália e Império Austro-Húngaro.
X
Tríplice Entente: Inglaterra, França e Rússia.


1º Fase: Guerra de Movimento

- Alemanha ataca a Bélgica e penetra a França.
- Os franceses, com ajuda dos ingleses, combate a frente ocidental.

2º Fase: Guerra de Trincheiras

- A tentativa de firmar posições.
- A vitória dos alemães sobre os russos com a frente oriental.
- Novas armas, gases venenosos, lança-chamas, tanque, avião e submarino.
- A Itália deixa a Aliança e soma a Entente, junto com a Romênia e a Grécia.
- A Bulgária e o Império Turco-Otomano aliam-se à Entente.
- A adoção da guerra submarina e afundamento de navios dos EUA e Brasil.
- A Rússia, esgotada, assina um tratado de paz com a Alemanha e deixa a guerra.

O barão vermelho (2010), dirigido por Nikolai Müllerrschön.

3º Fase: Guerra de Movimento

- A artilharia pesada alemã e o sucesso dos recursos da Entente.
- A Segunda Batalha de Marne e a revolta popular no interior da Alemanha.
- Saldo: 9.200.000 mortos, 20.000.000 mutilados e milhares de orfãos e refugiados.

Flyboys: nascidos pra voar (2006), dirigido por Tony Bill.

- O acordo dos "14 Pontos" de Woodrow Wilson e sua reprovação.
- A aprovação do Tratado de Versalhes (1919) e os limites aos alemães.

# Devolver a Alsácia-Lorena; ceder os direitos sobre as colônias ultramarinas; entregar a propriedade absoluta com direito total de exploração das minas de carvão à França; pagar aos adversários uma indenização milionária; proibição de ter aviação, canhões pesados e submarinos; entrega de navios mercantes; e exército de, no máximo, 100 mil homens.

- A ideia de Woodrow Wilson de criar a Liga das Nações (1919 - Suiça).
- A tentativa de arbitrar os conflitos internacionais e garantir a paz mundial.

# A guerra, a saúde e as doenças!

Alemanha [Alanis e Pamella] e Inglaterra [Amanda, Letícia, Maria e Thaís]

Locais diversos e Itália [Beatriz, Júlia, Belmira, Gabriela e Giovanna]

??? [Rafaella] e Bélgica [Mirelle e Letícia]



França [Angela, Luana, Larissa e Mônica] e ??? [Rafaella]

??? [Guilherme Santos]

??? [Rafaella] e participação do Brasil [Beatriz e Valeska]

??? e Rússia [Sabrina e Victória]

Navios alemães [Isabela]

Alemanha e o bloqueio submarino [Marina Motta]

Para assistir ao documentário sobre a Primeira Guerra da BBC, clique aqui!

Abaixo, uma seleção de trechos do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoas, entre outros escritos pesquisados pelos alunos, na tentativa de nos aproximarmos da tensão, da angústia, da desilusão, da solidão e do amor; do antes, durante e depois a Primeira Guerra Mundial...



Um hálito de música ou de sonho,
qualquer coisa que faça quase sentir,
qualquer coisa que faça não pensar.
[Maria Júlia]
A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. 
Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. 
Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
[Beatriz Valério]

O mundo é de quem não sente. 
A condição essencial para se ser 
um homem prático é a ausência de sensibilidade. 
A qualidade principal na prática da vida é aquela qualidade
que conduz à acção, isto é, a vontade. Ora há duas coisas que estorvam a acção
- a sensibilidade e o pensamento analítico, 
que não é, afinal, mais que o pensamento com sensibilidade. 
Toda a acção é, por sua natureza, 
projecção da personalidade sobre o mundo externo,
e como o mundo externo é, em grande 
e principal parte, composto por entes humanos, 
segue que essa projecção da personalidade é essencialmente 
o atravessarmo-nos no caminho alheio; 
o estorvar, ferir e esmagar os outros, 
conforme o nosso modo de agir. [Por Marina Motta]
Considero a vida uma estalagem 
onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. 
Não sei onde me levará, porque não sei nada. 
Poderia considerar esta estalagem uma prisão,
porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la 
um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros.
Não sou, porém, nem impaciente nem comum. 
Deixo aos que são os que se fecham no quarto, 
deitados moles na cama onde esperam sem sono; 
deixo aos que fazem, aos que conversam nas salas, 
de onde as músicas e as vozes chegam comodas até mim. 
Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos 
nas cores e nos sons da paisagem, encanto lento, para mim só, 
vagos cantos que componho enquanto espero.

Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência.
Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, 
e não interrogo mais, nem procuro. 
Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, 
relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. 
Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também. [Por Victor Ercílio]


(...) - Não lhe assustam meus caprichos e eletricidades?
- Seu eu os adoro!, respondeu Seixas.
- Não lhe parece difícil fazer a felicidade de um coração desabusado
como este meu, e tão aflingido pela dúvida?
- Tenho fé no meu amor; com ele vencerei o impossível. (...) [Por Mariana Manara]

(...) O sentimento que mais dói, as emoções que mais rugem, 
são os que são impossíveis, saudades do que nunca houve, 
o desejo do que poderia ter sido, a magia de não ser outro,
a insatisfação da existência do mundo. 
Todos estes meios tons da consciência da alma 
criam em nós uma paisagem dolorida, 
em eterno pôr-do-sol que somos (...) 
Há magoas íntimas que não sabemos distinguir, 
por o que contém de sutil e de infiltrado,
se são da alma ou do corpo (...) [Por Ana Carolina Teixeira, Valeska e Sabrina]

Tive grandes ambições e sonhos dilatados -
Mas esses também os teve o moço de fretes
ou a costureira, porque sonhos tem toda a gente:
o que nos diferencia é a força de conseguir
ou o destino de se conseguir conosco. 
[Por Jéssica Bueno e Laís Lopes]
Assim passeio lentamente a minha consciência,
no meu tronco de árvore do usual.
Assim é o meu destino que anda, pois eu não ando;
o meu tempo que segue, pois eu não sigo. [Por Luana e Vitória]


Assim como lavamos o corpo deveríamos lavar o destino, 
mudar de vida como mudamos de roupa 
— não para salvar a vida, como comemos e dormimos, 
mas por aquele respeito alheio por nós mesmos, 
a que propriamente chamamos asseio.
[Por Beatriz Raghi, Júlia Scapucim, Belmira Alves e Vinícius Miranda]

Quanto mais alta a sensibilidade, e mais sutil a capacidade de sentir,
tanto mais absurdamente vibra e estremece com as pequenas coisas.
É preciso uma prodigiosa inteligência para ter angústia ante um dia escuro.
A humanidade, que é pouco sensível, não se angustia com o tempo, 
porque faz sempre tempo; não sente a chuva senão quando lhe cai em cima. 
[Por Gabriel Tocaxelli, Matheus Rodrigues, Mirelle Barbosa e Letícia Poloni]

Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações. 
Compreendo bem as bordadoras por mágoa 
e as que fazem meia porque há vida. 
Minha tia velha fazia paciências durante o infinito do serão. 
Estas confissões de sentir são paciências minhas. 
Não as interpreto, como quem usasse cartas para saber o destino. 
Não as ausculto, porque nas paciências as cartas não têm propriamente valia. 
[Por Isabelle Miotto]
O coração, se pudesse pensar, pararia.
[???]
Saudades!
Tenho-as até do que não me foi nada,
por uma angústia de fuga do tempo e uma doença do mistério da vida.
Caras que via habitualmente nas minhas ruas habituais -
se deixo de vê-las entristeço; e não me foram nada,
a não ser o símbolo de toda a vida.
[Por Amanda Garbim e Letícia Moreno]
Não é fácil distinguir o homem dos animais, 
não há critério seguro para distinguir o homem dos animais. 
As vidas humanas decorrem da mesma íntima inconsciência que as vidas dos animais. 
As mesmas leis profundas, que regem de fora os instintos dos animais, 
regem, também, de fora, a inteligência do homem, 
que parece não ser mais que um instinto em formação, 
tão inconsciente como todo instinto, menos perfeito porque ainda não formado. 
[Por Alanis Nalio e Pamella Alves]

Uma inquietação enorme fazia-me estremecer os gestos mínimos. 
Tive receio de endoidecer, não de loucura, mas de ali mesmo. 
O meu corpo era um grito latente. O meu coração batia como se falasse.
[Por Gabriela Barbieri e João Vitor]
FRESTA 

Em meus momentos escuros 
Em que em mim não há ninguém, 
E tudo é névoas e muros 
Quanto a vida dá ou tem, 

Se, um instante, erguendo a fronte 
De onde em mim sou aterrado, 
Vejo o longínquo horizonte 
Cheio de sol posto ou nado 

Revivo, existo, conheço,
ainda que seja ilusão 
O exterior em que me esqueço, 
Nada mais quero nem peço. 
Entrego-lhe o coração. [Por Matheus Takata]


Podemos morrer se apenas amámos. [Larissa e Mônica]

Os críticos podem dizer que determinado poema,
longamente ritmado, não quer, afinal, 
dizer senão que o dia está bom. 
Mas dizer que o dia está bom é difícil, 
e o dia bom, ele mesmo passa. 
Temos pois que conservar o dia bom 
em memória florida e prolixa, 
e assim constelar de novas flores e ou de novos astros
os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira. [Kaique Bazante]

As vanguardas e o caos

ANTECEDENTES

IMPRESSIONISMO

Século XIX - França - Pintura x Fotografia - Claude Monet


Impressão, nascer do sol [1872]

PÓS-IMPRESSIONISMO

Romper e aprimorar o Impressionismo - Cor, tensão e alteridade

VAN GOGH

 Os comedores de batata [1885]

Noite estrelada [1889] 

PAUL GAUGUIN

 O Cristo amarelo [1889]

Duas taitianas com flores de manga [1899]

TOULOUSE-LAUTREC

Baile no Molin Rouge [1890]

[1896]

PAUL CÉZANNE [por Letícia Poloni]

Madame Cézanne em vermelho [1890-1894]

Natureza morta com maças e laranjas [1895-1900]

FAUVISMO

Fauves - Cores puras e sensações primárias - Henri Matisse

A dança [1909]

EXPRESSIONISMO

A pintura como expressão - Solidão, miséria e irracionalismo - Munch [por Gabriel Tocaxelli]


Edvard Munch nasceu em Loten, na Noruega, em 12 de Dezembro de 1863. Quando adolescente frequentou a Escola de Artes e Ofícios de Oslo, na capital da Noruega, e foi muito influenciado por Monet e Coubert. Tornou-se um grande artista ainda na Noruega, mas sem muita fama nos outros países europeus. Em uma visita a Paris, ele descobre as pinturas de Van Gogh e Gauguin e suas obras sofrem uma mudança drástica. Em 1922, ele pinta “O Grito”, que foi a obra mais importante de sua vida e uma das mais importantes do Expressionismo. Com isso, vira mundialmente famoso e ganha bastante fama. Em 1944, com 80 anos, Munch falece em Oslo, onde morava. Suas obras se caracterizam por rostos sem feições e corpos distorcidos. Gostava de representar mulheres, em homenagem às mortes que viu em sua vida.

O grito [1910]

ABSTRACIONISMO

Formas irreconhecíveis - Múltiplas interpretações - W. Kandinsky

Primeira aquarela abstrata [1910]

CUBISMO

Figuras geométricas - Renúncia à perspectiva - P. Picasso

Les demoiselles d´Avignon [1907]

FUTURISMO

Máquina e progresso - Propaganda e comunicação - Manifesto Futurista - U. Boccioni

Estágios da mente: as despedidas [1911]

DADAÍSMO 

Cabaret Voltaire - Non-sense - Antirracional - M. Duchamp

A fonte [1917]

SURREALISMO

Freud e o Inconsciente - Manifesto Surrealista - Razão x Sonho - Salvador Dalí

A persistência da Memória [1931]

Três olhares sobre o XIX

Foi dada a largada para a primeira pesquisa virtual coletiva sobre a Segunda Revolução Industrial. Sigam as orientações: a dupla deverá escolher uma imagem sobre o tema definido em sala de aula e enviá-la, com o nome da dupla e da imagem, para o e-mail do professor!

INVENÇÕES [9A]

Locomotiva a vapor [Guilherme Santos, João e Vitor Gabriel]

Barco a vapor [Angela Negrini e Luana Santalla]

Dirigível [Gabriela Guedes e Beatriz Raghi]

Motor de combustão interna e automóvel [Gabriel Tocaxelli e Matheus Costa]

Bicicleta [Larissa e Mônica]



Monowheel [Ana Carolina Teixeira]


Máquina de costura [Pedro Maldonado]

Máquina de escrever [Vinícius Miranda]

Distribuidor de tinta [Gabriela Barbieri e Júlia Nogueira]


Telefone [Belmira Alves e Júlia Scapucim]

Bateria voltaica [Gabriel Monte e Guilherme Isidoro]

Geladeira doméstica [Victoria e Sabrina]


 Rádio [João Cortes e Pedro Vinícius]

Efeito fotoelétrico e fotocélula [Letícia Poloni e Mirelle Barbosa]

CIDADES [9B]

Paris - França [Igor Guenjhi e Matheus Barbosa - Lucas Vinícius e Guilherme Rocha]

Londres - Inglaterra [Isabelle Miotto]

Nova Iorque - EUA [Nicolas Oliveira]

Lisboa - Portugal [Jéssica Bueno e Laís Lopes]

Moscou - Rússia [Letícia Moreno e Amanda Garbim]

Viena - Áustria [Gabriel Godoy]

Costa do Ouro - Gana [Beatriz Valério e Valeska Costa]

Macau - China [Gabriele e Yandra]

Santos/SP - Brasil [Alanis Nalio e Pamella Alves]

Rio de Janeiro/RJ - Brasil [Kaique Bazante e Mariana]

Porto Alegre/RS - Brasil [Leonardo Franciscon e Lucas Ferraz]

INTELECTUAIS [9C]

James Watt e a máquina a vapor [Marina Motta]

Claude Bernard e a Medicina baseada em evidências [João Vitor]

Michael Faraday e o Eletromagnetismo [Matheus Takata]

Friedrich Nietzsche e o Niilismo [Bruno Venturelli]

Thomas Edison e a lâmpada [Matheus Fraiole]

Karl Landsteiner e os tipos sanguíneos [Gabriel Thomazi]

Goethe e o Romantismo [Isabella Souza]

John Stuart Mill e o Utilitarismo [Victor Ercílio]

Machado de Assis: do morro à construção da ABL [Mariana Monteiro]